Caso Bruno Calaça: Três pessoas estão sendo investigadas pela morte do médico
PM acusado de assassinar o médico recém-formado afirma que tiro foi acidental
ODepartamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Imperatriz segue investigando o assassinato do médico recém-formado, Bruno Calaça, de 24 anos, ocorrido na segunda-feira (26), dentro de uma boate, no bairro Beira Rio, em Imperatriz. O inquérito tem prazo legal de 30 dias para ser concluído, porém a expectativa é que já nos próximos dias a polícia conclua o inquérito.
Segundo as investigações, que são conduzidas pelo delegado Praxísteles Martins, além do soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda Sousa Costa, apontado como autor do disparo, outras três pessoas estão sendo investigadas por terem participado do crime. O nome dos suspeitos não foi revelado.
Pessoas que estavam no local já estão sendo ouvidas, entre elas, o irmão da vítima, identificado como William Calaça, que segundo ele à polícia, não houve qualquer discussão ou desentendimento antes da morte de Bruno. Câmeras de segurança da boate também estão em poder da polícia e passaram por perícia e análise para detalhar as circunstâncias do homicídio.
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Após ser preso, na terça-feira (27), um dia depois do crime, em depoimento à polícia, Adonias Sadda disse que o disparo que vitimou o jovem foi acidental. Alegou também que durante a discussão, Bruno havia lhe empurrado no momento em que a arma de fogo disparou, versão contestada pela polícia. O soldado também informou que perdeu a arma do crime, após sair do local junto com um segundo homem que também se envolveu na confusão.
Adonias Sadda em oitiva com o delegado Praxísteles Martins solicitou novo exame de corpo de delito, pois o PM havia apresentado uma lesão no antebraço direito na parte interior, causado pela vítima. ” Solicitamos um novo exame a fim de comprovar ou descartar que essa lesão tenha sido causada pela vítima”, explicou o delegado.