Conceição de Maria Santos, 52, trabalha há 25 anos como empregada doméstica em São Luís/MA. Desde quando começou a exercer a função, sempre teve a carteira assinada.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 27,2% deles tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2020, essa proporção havia sido de 27,5%.
“Recebo todo mês tudo direitinho, carteira assinada, transporte, recolhem INSS. Assim me sinto segura e respeitada”, pontua Conceição Santos.
Nesta quarta, 27, o calendário marca o Dia da Empregada doméstica, categoria que também sofreu os impactos da pandemia. Mas nem todos têm a sorte de Conceição. A mesma pesquisa mostra que os trabalhadores sem carteira ficam em torno de 4,47 milhões.
CHEFAS DE FAMÍLIA
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (conhecido como PNAD Contínua), do IBGE apontam que em todas as regiões do país, com exceção da Sul, houve um aumento de domésticas chefas de família. Elas eram 51,2% das trabalhadoras em 2019 e passaram a 52,4%, em 2020. O Nordeste tem o índice mais alto, que chegou a 54% em 2020, depois de ter 51,6% no ano anterior. Na região Sul, o índice caiu de 53% para 50,7%.
Fonte: Indicadores IBGE