A paciente, é uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo e teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta um surto da doença. O caso foi confirmado laboratorialmente, com a realização do sequenciamento genético, que revelou um genoma muito próximo aos dos casos detectados em outros países.
Até o momento, não foram identificados casos secundários, e a equipe de vigilância municipal continua monitorando possíveis contatos. O Ministério da Saúde está acompanhando de perto o processo de investigação e mantém comunicação constante com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo. Entre as medidas adotadas, destacam-se a notificação à Organização Mundial da Saúde (OMS), o reforço da rede de vigilância epidemiológica e a busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.
Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, e em 2025, até o início de fevereiro, foram notificados 115 casos das cepas em circulação. Felizmente, nenhum óbito pela doença foi registrado nos últimos dois anos no país, e a maioria dos casos apresentou sintomas leves ou moderados.
A mpox, considerada endêmica na África Central e Ocidental desde a década de 1970, teve um surto significativo na República Democrática do Congo em dezembro de 2022. Desde julho de 2024, casos da cepa 1b têm sido registrados em diversos países, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.
Segundo o Ministério da Saúde é importante reforçar a prevenção e a vigilância como principais formas de proteção contra a mpox. A população é orientada a procurar atendimento médico em caso de sintomas suspeitos.