Nas primeiras horas desta quarta-feira (16), o vereador Álvaro Pires (PMN), que foi o Relator da CPI dos transportes coletivos de São Luís denunciou por suas redes sociais, que a Capital vai ficar sem ônibus nos próximos dias, por causa de atraso no pagamento salarial dos trabalhadores rodoviários. De acordo com o vereador, as Concessionárias não pagam os trabalhadores desde o mês de setembro, estando atrasado o mês de outubro e parte do décimo terceiro salário.
Segundo Álvaro Pires, São Luís vai ficar sem o Transporte Coletivo, no momento crucial para o Comércio neste final de ano em que se aquece a economia, empresas tendem a contratar trabalhadoras e trabalhadores.
“Nos debruçamos, como Relator da CPI dos transportes e juntos a colegas e profissionais, em vários meses de um árduo trabalho, sem apoio do Executivo Municipal, com um apoio moderado do Legislativo e fomos na Cara e na Coragem. Encaminhamos um Relatório Final técnico à Prefeitura de São Luís, ao Ministério Público do Maranhão, com dezenas de propostas de melhorias ao Sistema, nada foi feito!”
O vereador afirmou que estamos diante, novamente, de uma anunciada paralisação do Transporte Coletivo de São Luís, por causa de DESCUMPRIMENTO DE ACORDO da Prefeitura de São Luís, junto ao Tribunal Regional do Trabalho e sindicatos das categorias. Ele pediu ao prefeito Eduardo Braide, que intervenha na situação e voltou a criticar o secretariado do prefeito, segundo ele, mais atrapalham do que ajudam a gestão.
Para finalizar, o vereador afirmou que irá recorrer ao Ministério Público, para que as empresas não parem o Sistema de Transporte Coletivo.
“Por fim, recorrerei à Prefeitura de São Luís, ao Tribunal do Trabalho, aos sindicatos e às Concessionárias, para que possam EVITAR paralisação do Transporte Coletivo de São Luís. Que Deus abençoe o povo ludovicense”, finalizou.
Movimentação no Sindicato dos Rodoviários
A diretoria do sindicato dos rodoviários já CONVOCOU ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA, para esta quinta-feira (17), na sede do STTREMA. A pauta da reunião de urgência é atrasos nos salários dos trabalhadores e a negociação coletiva de trabalho para o ano de 2023.