Senado aprova PEC que permite bancar Auxílio Brasil de R$ 400 Os senadores Eliziane Gama e Weverton votaram contra a proposta, aprovada com 61 votos a favor, 10 contra e i,a abstenção

Senado aprova PEC que permite bancar Auxílio Brasil de R$ 400 Os senadores Eliziane Gama e Weverton votaram contra a proposta, aprovada com 61 votos a favor, 10 contra e i,a abstenção

O Plenário do Senado aprovou, por 61 votos a favor, 10 contra e 1 abstenção, nesta quinta-feira (2), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2021. A PEC dos Precatórios, como ficou conhecida, abre no Orçamento da União de 2022 um espaço fiscal estimado em R$ 106 bilhões para bancar R$ 400 mensais aos beneficiários do Auxílio Brasil — programa de transferência de renda sucessor do Bolsa Famíla. Os senadores Eliziane (Cidadania) e Weverton (PDT) votaram pela rejeição da PEC. Roberto Rocha votou a favor da aprovação.

A PEC permite mudança da fórmula de cálculo do teto de gastos imposto pela Emenda Constitucional 95, de 2016, e criação de um subteto para o pagamento de precatórios, dívidas da União e dos entes federativos oriundas de sentenças judiciais definitivas. A proposta retorna à Câmara dos Deputados.

Na sessão desta quinta-feira, o relator da PEC, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, fez a leitura da última versão de seu parecer, que incorporou várias sugestões dos senadores. Entre elas, ressaltou a inclusão na Constituição de um dispositivo assegurando que “todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar”. A “perenização” desse tipo de programa foi uma das maiores preocupações dos senadores durante a discussão da PEC.

Outra alteração do texto garantiu que até 2026 o espaço fiscal aberto será totalmente vinculado a gastos sociais (programa de transferência de renda, saúde, Previdência Social e assistência social). Senadores expressaram receio de que uma eventual sobra seja utilizada pelo governo para gastos eleitorais.

Bezerra também acolheu proposta da senadora Simone Tebet (MDB-MS), reduzindo de 2036 para 2026 o prazo de vigência do subteto dos precatórios (ou seja, o valor máximo anual que o governo pagará sem parcelamento). Segundo o relator, isso dará “tempo suficiente para o Executivo melhor acompanhar o processo de apuração e formação dos precatórios e seus riscos fiscais, sem criar um passivo de ainda mais difícil execução orçamentária”.

Com informações da Agência Senado

 

Luis Augusto

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