O Ato pela Terra, promovido por ambientalistas contra o ‘Pacote da Destruíção’ de Jair Bolsonaro, levou uma multidão para a frente do Congresso Nacional na tarde da última quarta-feira (9), em Brasília. Horas depois, foi aprovado na Câmara o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 191/20, que permite a mineração em terras indígenas.
Apesar de a derrubada do PL ter sido uma das principais reivindicações da manifestação, a Casa aprovou o requerimento do líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), por 279 votos a 180. A previsão é que seja levada a plenário no meio de abril.
Dos 17 parlamentares maranhenses que votaram, 10 foram a favor da urgência. Os contrários foram Aluísio Mendes (PSC), Bira do Pindaré (PSB), João Marcelo (MDB), Marreca Filho (Patriota), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Zé Carlos (PT).
Os deputados favoráveis à votação urgente do PL foram André Fufuca (PP), Cleber Verde (Republicanos), Edilázio Júnior (PSD), Gastão Vieira (PROS), Gil Cutrim (Republicanos), Hildo Rocha (MDB), Josimar de Maranhãozinho (PL), Josivaldo JP (Podemos), Juscelino Filho (União) e Pastor Gil (PL).
Além da PL da mineração, o Ato pela Terra protestou contra o PL do Licenciamento Ambiental; da Regularização Fundiária; do Marco Temporal e dos Agrotóxicos. À frente do movimento estavam Caetano Veloso e diversos outros artistas e lideranças.