O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) disse em entrevista à TV Difusora (Canal 4) admitiu que está sendo investigado pela Polícia Federal, mas que ainda não responde a nenhum processo. Em dezembro do ano passado, o parlamentar foi alvo de operação Descalabro da PF que apura desvio de emendas parlamentares da ordem de R$ 15 milhões.
Na entrevista à tevê, o deputado ratificou sua candidatura ao governo do estado nas eleições e disse que está preocupado com a construção de um plano de governo cujas principais propostas devem ser apresentadas à sociedade dentro de poucos dias.
O deputado comentou sobre o vídeo divulgado pela PF no qual aparece com um monte de dinheiro. “Declarei R$ 1,6 milhão como atividade pecuária e da empresa que sócio majoritário. E que dinheiro em espécie não é crime, desde que esteja declarado como estava o nosso”, ressaltou. Ele disse que para cada denúncia vai apresentar defesa e que enxerga semelhança entre a operação em seus imóveis e a que teve como alvo do ex-governador do Ceará, o senador Ciro Gomes.
Maranhãozinho reclamou ainda da falta de solidaridade dos ex-colegas do Palácio dos Leões. “Não tive a sensibilidade dos companheiros do Palácio dos leões. A investigação tem cunho político”acusou.
Aliado
Josimar Maranhãozinho lembrou que entrou para a política em 2002 como prefeito auxiliar da família Sarney. Com quase 90% dos votos válidos em Maranhãozinho, Josimar conquistou seu segundo mandato em Maranhãozinho para em 2014 ser eleito deputado estadual mais votado, com apoio do grupo da governadora Roseana.
Segundo o deputado e pré-candidato ao governo, o que o fez estar com Flávio Dino em 2018 foi a conjuntura de coligações.”A gente tinha anseio de participar, de ter responsabilidade”, observou. Na avaliação do deputado Joisimar Maranhãozinho “o programa Mais IDH do governo Flávio Dino faliu, não chegou a lugar nenhum.